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terça-feira, 25 de março de 2014

Cacau

Cacau

por Virgínia Wietholter Rodrigues


Os primeiros pés de cacau cresceram há milhões de anos na Floresta Amazônica, entre os rios Orenoco e o Amazonas, o rastro de migração natural levou os cacauzeiros para a América Central, nas civilizações maias e astecas, onde o cacauzeiro era considerado sagrado.
Ao falarmos em cacau lembramos de chocolate, porém há outros produtos fabricados através do cacau, como suco, geléia, destilados finos, fermentados como vinho e vinagre, xarope para confeito, néctares, sorvetes, doces e iogurte. Esses produtos começam a obter interesse industrial já que as sementes que são usadas para a indústria do chocolate representam apenas 10% do fruto, com a exploração da poupa para esses outros produtos é possível aproveitar o máximo da fruta. Até mesmo a casca é aproveitável, alimentando animais como bovinos, suínos, aves e peixes.


Os maias e astecas cozinhavam o cacau triturado com milho e pimenta, aromatizados com baunilha e cacau, chamava, essa bebida de xocatl.
O chocolate para muitos é um dos maiores prazeres que se pode experimentar. O chocolate é um poderoso energético físico e mental.
Um uso inusitado do chocolate foi na Segunda Guerra Mundial, usado pelos aliados como alimento. Foi uma mistura de chocolate, açúcar, leite em pó desnatado, manteiga de cacau, baunilha, aveia e vitamina B1, fórmula inventada pelo capitão Paul P. Logan e fabricada por Milton Hershey, foi chamada de “Ração D”. Durante a guerra foi fabricado, na América, meio milhão de tabletes da ração-D diariamente, era resistente, calórico, nutritivo e saboroso. Cada tablete fornecia 600 calorias, energia suficiente para deixar um soldado, em condições extremas, em alerta. Até hoje, a ração-D é produzida para o exército, marinha e aeronáutica norte-americana.



Quando se fala em chocolate vem à mente calor, energia, algo aconchegante, fica a dica para entrar no clima de Páscoa e de outono.
Um abraço a todos.

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