Cacau
por Virgínia Wietholter Rodrigues
Os
primeiros pés de cacau cresceram há milhões de anos na Floresta Amazônica, entre os rios Orenoco e o Amazonas, o rastro de migração
natural levou os cacauzeiros para a América Central, nas
civilizações maias e astecas, onde o cacauzeiro era considerado
sagrado.
Ao
falarmos em cacau lembramos de chocolate, porém há outros produtos
fabricados através do cacau, como suco, geléia, destilados finos,
fermentados como vinho e vinagre, xarope para confeito, néctares,
sorvetes, doces e iogurte. Esses produtos começam a obter interesse
industrial já que as sementes que são usadas para a indústria do
chocolate representam apenas 10% do fruto, com a exploração da
poupa para esses outros produtos é possível aproveitar o máximo da
fruta. Até mesmo a casca é aproveitável, alimentando animais como
bovinos, suínos, aves e peixes.
Os
maias e astecas cozinhavam o cacau triturado com milho e pimenta,
aromatizados com baunilha e cacau, chamava, essa bebida de xocatl.
O
chocolate para muitos é um dos maiores prazeres que se pode
experimentar. O chocolate é um poderoso energético físico e
mental.
Um
uso inusitado do chocolate foi na Segunda Guerra Mundial, usado pelos
aliados como alimento. Foi uma mistura de chocolate, açúcar, leite
em pó desnatado, manteiga de cacau, baunilha, aveia e vitamina B1,
fórmula inventada pelo capitão Paul P. Logan e fabricada por Milton
Hershey, foi chamada de “Ração D”. Durante a guerra foi
fabricado, na América, meio milhão de tabletes da ração-D
diariamente, era resistente, calórico, nutritivo e saboroso. Cada
tablete fornecia 600 calorias, energia suficiente para deixar um
soldado, em condições extremas, em alerta. Até hoje, a ração-D
é produzida para o exército, marinha e aeronáutica
norte-americana.
Quando
se fala em chocolate vem à mente calor, energia, algo aconchegante,
fica a dica para entrar no clima de Páscoa e de outono.
Um
abraço a todos.
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