A tapioca (beiju) é tipicamente brasileira, de origem indígena do Norte e Nordeste do Brasil. É feita com a fécula extraída da mandioca, também conhecida como goma da tapioca, tapioca, goma seca, polvilho ou polvilho doce.
Do tupi tapi (pão) + oca (casa). O nome tapioca é derivado da palavra tipi'óka "coágulo", o nome para este amido em Tupi; e pode referir-se tanto ao produto obtido da fécula quanto ao prato em si feito a partir dele.
Prática e de rápido preparo ao ser espalhada em uma frigideira/panquequeira aquecida, coagula-se e vira um tipo de panqueca ou crepe seco, em forma de meia-lua (ou disco, como em algumas regiões). O recheio varia, mas o mais tradicional é feito com coco e queijo coalho.
A goma de tapioca pura é composta basicamente de carboidratos.
89g de carboidratos a cada 100g de tapioca,
0,9g é fibra alimentar e
3,3g são açúcares.
Tem índice glicêmico alto, sendo indicada na prática de atividades físicas intensas. Dela extrai-se a maltodextrina, um polissacarídeo usado por esportistas.
Ao contrário das farinhas de trigo e de boa parte das farinhas de aveia, é livre de glúten e praticamente de qualquer lipídio, sendo usada no lugar do pão.
Um pouquinho de história...
A mandioca era a base da alimentação do Brasil até a invasão e colonização do território pelos portugueses. Na capitania hereditária de Pernambuco descobriu-se que a tapioca servia como bom substituto para o pão. Na cidade de Olinda se consumia intensamente o beiju, a farinha e a tapioca (goma) extraídos da mandioca, desde o século XVI com a criação portuguesa da Casa de Farinha em Itamaracá (Pernambuco).
A tapioca logo se espalhou pelos demais povos indígenas, como os cariris no Ceará e os jês, na Amazônia oriental. Ainda, se transformou posteriormente na base da alimentação dos escravos no Brasil. Isso serviu para transformar a tapioca, hoje, num dos mais tradicionais símbolos da culinária por quase todo o nordeste.
O Conselho de Preservação do Sítio Histórico de Olinda (Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela UNESCO) concedeu à Tapioca o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade em 2006.
A tapioca mais tradicional do Brasil ainda se encontra no Alto da Sé, em Pernambuco (preservada pela Associação das Tapioqueiras de Olinda). Em outros estados, a tapioca sofreu algumas modificações quanto à original (como no Ceará, onde possui formato redondo e é bastante apreciada com café preto). Também encontramos diversas entidades dedicadas à cultura popular da tapioca pelo Nordeste, como o Centro das Tapioqueiras entre os municípios de Fortaleza e Eusébio, no Ceará.
Recentemente a tapioca atraiu a atenção de alguns criativos chefs da culinária brasileira que criaram versões inovadoras.
Aguardem próximas postagens com receitinhas deliciosas!
BJKS!
Do tupi tapi (pão) + oca (casa). O nome tapioca é derivado da palavra tipi'óka "coágulo", o nome para este amido em Tupi; e pode referir-se tanto ao produto obtido da fécula quanto ao prato em si feito a partir dele.
89g de carboidratos a cada 100g de tapioca,
0,9g é fibra alimentar e
3,3g são açúcares.
Tem índice glicêmico alto, sendo indicada na prática de atividades físicas intensas. Dela extrai-se a maltodextrina, um polissacarídeo usado por esportistas.
Ao contrário das farinhas de trigo e de boa parte das farinhas de aveia, é livre de glúten e praticamente de qualquer lipídio, sendo usada no lugar do pão.
Um pouquinho de história...
A mandioca era a base da alimentação do Brasil até a invasão e colonização do território pelos portugueses. Na capitania hereditária de Pernambuco descobriu-se que a tapioca servia como bom substituto para o pão. Na cidade de Olinda se consumia intensamente o beiju, a farinha e a tapioca (goma) extraídos da mandioca, desde o século XVI com a criação portuguesa da Casa de Farinha em Itamaracá (Pernambuco).
A tapioca logo se espalhou pelos demais povos indígenas, como os cariris no Ceará e os jês, na Amazônia oriental. Ainda, se transformou posteriormente na base da alimentação dos escravos no Brasil. Isso serviu para transformar a tapioca, hoje, num dos mais tradicionais símbolos da culinária por quase todo o nordeste.
O Conselho de Preservação do Sítio Histórico de Olinda (Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela UNESCO) concedeu à Tapioca o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade em 2006.
A tapioca mais tradicional do Brasil ainda se encontra no Alto da Sé, em Pernambuco (preservada pela Associação das Tapioqueiras de Olinda). Em outros estados, a tapioca sofreu algumas modificações quanto à original (como no Ceará, onde possui formato redondo e é bastante apreciada com café preto). Também encontramos diversas entidades dedicadas à cultura popular da tapioca pelo Nordeste, como o Centro das Tapioqueiras entre os municípios de Fortaleza e Eusébio, no Ceará.
Recentemente a tapioca atraiu a atenção de alguns criativos chefs da culinária brasileira que criaram versões inovadoras.
Aguardem próximas postagens com receitinhas deliciosas!